sexta-feira, 22 de maio de 2015

Será que guardo?

Tenho um documento que fala sobre a venda pública de um terreno em 1920, na região que hoje é Planaltina - DF, entretanto não sei se ele tem características suficiente para compor um acervo permanente, então vou analizá-lo por dois ângulos o histórico e o arquivístico.
O documento está neste post Clique aqui.
Começarei pelo arquivístico:
Bom, para um documento compor um arquivo permanente em algumas características que devem ser observadas como por exemplo qual é o fundo do documento que nesse caso é o Cartório da Comarca de Formosa, no qual toda a documentação referente aos terrenos eram registrados e arquivados. Hoje essa documentação compõe um fundo fechado pois com a mudança da capital para o Planalto Central criou-se novas regiões e a do Mestre D'armas passou a ser gerido pela capital e não mais por Formosa.
Quando enceramos um fundo ele fica tal como era, sem tirar nem pôr, logo essa documentação é permanente.
Agora, com o olhar histórico para esse documento é possível verificar e demonstrar como era o trâmite de vendas de terrenos, em períodos mais antigos, além de mostrar como era a relação entre pessoas, como essas pessoas se relacionavam.
Podemos Também fazer a análise da forma como o documento foi escrito, não era qualquer um que poderia ser o escrivão, e para aquele documento tinha uma forma de escrita cursiva bem diferente, mais caprichada, e mesmo analisando documentos que se referem a mesmas coisas a fonte, o modelo de escrita é muito similar.
A forma de validar o documento também era bem mais simples do que as que vemos hoje, dessa maneira o documento deve sim, ser conservado em um arquivo permanente devido seu contexto e suas características, além de mostrar (se fosse o caso) quem são os donos das terras e seus descendentes.

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